Esta é a história de um coração sobressaltado, mas você nem perceberia se eu não repetisse isso o tempo todo. Preferiria observar os meus olhinhos que tem todo o jeito de preguiçosos, mas estão mais é querendo furar o teto pra poder contar estrelas. A preguiça gostosa esconde noites de insônia. É tudo tão contraditório e tão verdadeiro quanto a delícia que é um par de mãos mexendo o meu cabelo no fim do dia.
- Adoro que você fica um tempão ajeitando o cabelo e, quando pára, ele está exatamente igual ao que era antes!
Mas essa também é a história de um manequim que dminuiu quatro números. A história da autoestima no topo do mundo, de um jeans roído de traça que serviu depois de três anos, de minissaia e short curtinho sem culpa. A preguiça gostosa também é excesso de glicose por descostume depois de tanto tempo sem comer doce.
- Você já quer ir pra casa? Vamos pegar outro milkshake.
E, finalmente, essa é a história de vinte tipos diferentes de sorrisos, retribuídos com outros tantos elogios, somados a outros tantos litros de gargalhadas, subtraídos de um restinho de medo que ficou empedrado no fundo do coração-paradoxo sem dissolver.
- Eu me divirto demais com o som dessa sua risada, parece uma Kombi desalinhada fazendo a curva.
Mistura tudo que dá gosto de chocolate. Daí o jeito é ir só aproveitando, rendendo igual criança com bombom, lambendo devagar a ponta do dedo. Claro que tudo com muita (im)paciência.
Um comentário:
Su, escreve para mim? É do jeito que estou imaginando? Quero gritar UEBAAAA.
Beijocas!
Aguardo com (im)paciência, tá?
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