quinta-feira, 8 de maio de 2008

Tem horas que o destino sacaneia...

Amigas jornalistas tentando animar uma à outra, numa segunda-feira pela manhã:

- Amiga, não fica triste. Vai dar tudo certo essa semana. Você vai ver quand...

Sem terminar a frase, a jornalista tagarela tropeça num pedaço de ferro, prende o salto e cai no barro vermelho. Coisa de comédia pastelão.

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Sexta-feira à noite, carro lotado viajando os 90km entre a Barroland e Carolina.

- O tanque está cheio?

- Podem ficar tranqüilos. O carro tem gasolina de sobra... Tem tanta que dá pra ir e pra voltar.

A dez minutos de Carolina, um acidente envolvendo um caminhão carregado de soja faz com que tenhamos que fazer todo o caminho de volta, transformando uma viagem de cinqüenta minutos numa de duas horas e meia. Ainda bem que, pelo menos, o tanque estava realmente cheio.

Em tempo: pequeno desabafo

Eu quero voltar para casa.
Eu sinto saudade de cada prédio, cada avenida, cada engarrafamento e ônibus lotado. A garota feliz que brincava e ria por tudo transformou-se em uma menina medrosa que fala baixo e pisa macio. Que não faz perguntas, que não é intrometida.
Eu não me amo do jeito que estou agora. Não amo o que faço agora. Digam que é pequeno, mas eu trocaria todas as aspirações que tinha quando entrei no ônibus de olhos tampados, pela vida que eu tinha no final de fevereiro...

2 comentários:

Anônimo disse...

=/

Ana Paula Nogueira disse...

poxa... e se vc souber a falta que vc faz, aí q vc voltaria mesmo.

voltaaaaaaaaaaaa, a gente ainda pode dividir a geladeira, lembra??? ices pra mim e pra vc... heheheheh