terça-feira, 22 de julho de 2008

Batman e Hobbit

Hora do almoço e eu tentando trabalhar e ignorar uma dor nos pés resultante do excesso de saltos. É que eu li numa revista que quanto menor a gente se sentir, mais empinada a gente deve andar. Um hobbit pareceria um gigante perto de mim, então eu resolvi usar os meus maiores saltos. O resultado é tão pequenininha quanto antes, mesmo medindo mais de um metro e setenta - só que agora meio manca por causa dos calos.

Mas eu não quero mais me alongar nisso. Uma hora se resolve. A vida é boa e eu tenho ingressos pra ver o filme do Batiman.

Em tempo: quarta-feira, sessão de dez da noite. Obaaa!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

A mais

Nem era pra ter post não.
Eu passei os últimos dias me olhando no espelho e tentando lembrar que dia foi esse que eu engoli acidentalmente a bola quadrada do Quico e ela foi parar na minha cintura.
Ou que madrugada foi essa que a bruxa do pântano verde passou inteira trancada no meu guarda-roupa e apertou todas as minhas calças, jeans ou não.
Calorias devem ser bichinhos que invadem os guarda-roupas à noite e apertam todas as roupas da gente.
E hoje ainda é Dia da Pizza. Nem é justo.

Assim, aproveito então esse post para fazer humildemente um pedido a todos os carteiros do Brasil. Vamos parar com a greve, rapidinho? Só para o meu tênis chegar aqui?
É que ele ficou lá na Barroland e eu preciso dele para começar a malhar.
O preço dele tinha três algarismos. Não vou trocá-lo por outro fácil assim não.
E tenho dito.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Problema de junta - definição literal

Faringite. Uma ponta de febre. Tendinite. Dor na coluna. Tontura. Calo num pé. Calo no outro pé. Caspa. Esmalte arranhado. Sono. Celulite. Fobia de balança. Hipoglicemia. Atchins.

Não vou dizer que o pulso ainda pulsa porque eu já falei da tendinite lá em cima.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Provavelmente não.

Sempre que uma fonte enrola muito para marcar uma entrevista para alguma matéria polêmica, me vem à cabeça o mesmo deboche antipático. Ih, esse pessoal quando enrola muito parece que tá é trancado no banheiro do escritório todo encolhido morrendo de medo.

Eu não sou fonte, então, pela lógica da piada, eu não me tranco no banheiro do escritório. Mas tem dias que a gente olha em volta e a gente morre de medo. Alguém me tira daqui porque a qualquer hora vão me esmagar - usando as patas do bicho-papão, as patas da mula-sem cabeça, os braços da Manguda ou algo assim.

E aí eu não gosto de falar disso porque fica antipático. Não preciso ouvir coisas bonitinhas nem bla-blá-blá. Nessas horas eu só preciso de um abraço, daqueles fortes apertados aconchegantes sem pressa de largar nunca mais. Preciso de dez minutos abraçada, assim.

Aí passa tudo e pode vir o mundo inteiro que eu tô pronta de novo.

O problema é quando não tem esse abraço.

Tipo hoje. Aí é foda.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Eu, extraterreste - parte I

Menina, você não é desse planeta.

Não, isso não foi uma declaração apaixonada. Tampouco um elogio exacerbado.

É que, me crucifiquem, mas tem um monte de livros que todo mundo leu e eu não li, um monte de músicas que todo mundo sabe cantar e eu não sei, um monte de banda que todo mundo conhece a discografia comleta e eu nunca vi falar. Um monte de séries que todo mundo viu e eu não sei pra que lado vai, e, principalmente, um monte de filmes que todo mundo conhece, mas eu nunca vi.

Eu nunca assisti, por exemplo, Star Wars. Nenhunzinho dos seis. Sei que tem o cara malvado de preto que é pai do mocinho aí ele descobre e grita “Nãããããão” e pronto, mais nada. Me disseram também que essa cena é toscamente atuada mas, bem, eu nunca conferi.

Eu só descobri aos 17 anos como se pronunciava “Jedi” e devo ter levado mais uns três pra descobrir o que significava. Aliás, o que é um Jedi mesmo?Quanto a isso, a culpa é um pouco de todo mundo também. Toda vez que assumo a minha ignorância em assuntos jediísticos para alguém é a mesma coisa. Como assim, nunca viu Star Wars? Olha só, pois então vamos fazer uma maratona e ver todos os filmes um atrás do outro. Pois bem, eu estou aqui com a pipoca e o sofá, esperando até hoje.

Falando sério mesmo, é legal? Ou é daquelas coisas que a gente tem que conhecer por obrigação, como Memórias de um Sargento de Milícias ou Iracema? Só para fazer parte da nossa cultura nerd geral e ter assunto na roda de amigos nerds ou para entender piadas com sabres de luz ou a Força ou sei lá o quê?

Aliás, se um lado da Força é o negro, o outro é o quê? O branco? Peraí, isso não é racismo? Pela legislação brasileira não deveríamos chamá-lo então de “lado afrodescendente da Força”? Ou aí sim que seria racismo, já que o lado negro, pelo que eu sei, é o lado mau?

Na dúvida, eu, do alto do meu bronzeado amarelo-escritório que um dia foi morena-jambo-cachoeira, prefiro deixar a resposta pro George Lucas. Que aliás, é branquelo, daquele branco- vermelho -cara -de -papai -noel. Olha só aí do lado e vê se você não pensa instantaneamente em roupas vermelhas e sininhos de Natal e renas e... tá, você entendeu.

Nossa, eu viajei muito dessa vez. Ou não, responde ele. É assim que ele argumenta toda vez que não concorda comigo. Tu é toda etê. Não conhece isso, nunca viu aquilo, nem parece que tu é desse planeta.

Ou não, né. Até porque eu e ele nunca conversamos sobre Star Wars (a gente tava vendo livro no shopping quando ele me chamou de etê).


P.S.: Se faz favor, quem comenta anônimo podia se identificar. Vocês não tem noção da gastura que me dá ver um monte de comentários e carinhas felizes e tristes e confusas e não saber quem postou. Eu boto até rosa com bolinhas brancas no blog se os anônimos assinarem os comentários. Humpf.