quinta-feira, 15 de maio de 2008

Pequenas dificuldades alardeadas

Sacolinha na mão, quatro pães e 500 ml de iogurte, toda vez, jantar e café da manhã. Leite em pó só de vez em quando. Aboliu o leite líquido porque não compensa, comprar ficar esdrope de leite e mesmo assim não dar conta de tomar tudo e jogar fora, a cada semana, caixas de leite restos de queijo e sucos de caixinha.

E tem, claro, copos pratos talheres e tudo o mais que se não for lavado vai juntando mais e mais sujeira e quiçá até xixi de rato sujeira envelhecida e até bolor até que – meu Deus! – a gente se depara com um ecossistema inteiro na pia. Não, claro, que isso tenha acontecido nos últimos três meses. Afinal, eu sempre lavo a minha louça religiosamente após cada refeição.

Não esquecer, claro, da volta pra casa na rua pretona sem postes, que até ela, na condição de única moradora da casa que não tem medo do escuro, apresse o passo – vai que no escuro entra uma barata na minha calça? Ou um rato? Cada pedaço do matinho na calçada parece um bicho se mexendo e, no dia que era mesmo, eu saí correndo e gritando de um gatinho malhado, fofo, no meio da rua.

Mas a pior coisa é lavar calça jeans. Especialmente num local como a Barroland onde, como o nome já diz, tudo suja de barro.

Sério, deveriam inventar jeans auto-limpantes. Talvez eu desenvolva alguma tecnologia desse tipo nos nove dias que me restam aqui. E aí vou ganhar lots of money com a minha (maravilhosa) invenção e nunca mais vou precisar de uma Barroland, seja ela onde for.

Falando nisso, eu to voltando, e pra ficar.

Mais detalhes posteriormente. Mas as malas já estão (re)feitas.

2 comentários: