quarta-feira, 23 de abril de 2008

Um homem ou um rato?



Poderia ser em qualquer outro lugar, mas as coisas se complicam quando você largou a barra da saia da mamãe e está morrendo de medo e não tem ninguém que resolva as coisas por você etc.

Começou às sete da noite, enquanto eu procurava no armário as roupas da academia. Na viagem de sexta-feira, havia saído tão atrasada e com tanta pressa que nem lembrava onde tinha guardado as minhas coisas. Não acha calça, acha short, serve. Acha camiseta, não acha top. Abre o guarda-roupa, procura top...

Quando abri o guarda-roupa, senti um cheiro fortíssimo de urina. Estranho, já que tanto eu quanto minha companheira de quarto já passamos da idade de fazer xixi nas roupas e, caso fizéssemos, o destino delas não seria o armário cheio de roupas limpinhas e cheirosas... Foi aí que senti uma espécie de arranhão no pé esquerdo e olhei. Correndo pelo quarto, estava um ratão!!! Um ratão, que morou nos meus vestidos e jeans em promoção durante todo o feriado!!! Um ratão, que fez xixi nas minhas toalhas felpudas e cheirando a amaciante !!! Aaaargh!!!

Desespero desespero desespero pavor pavor pavor socorro e agora??? Como sair com a porta fechada? Impossível sem cruzar com o ratão mijão de biquínis, saiões estampados DVDs, livros e revistas (dadas as reduzidíssimas dimensões do quarto, tudo que temos fica guardado no armário).

Na casa, só a minha chefe, que estava tomando banho. Os gritos desesperados de “Socorro corre vem rápido que tem um rato aqui aaaah depressa” alertaram a pobrezinha. Daí que vem a resposta: “Você está bem? Olha que eu vou chamar a polícia!!!”

Não entendi o porquê da presença da polícia para tirar um rato daqui. Se fossem os bombeiros, vá lá, mas aqui ainda não tem Corpo de Bombeiros. Bom, talvez a equipe de resgate da fauna ajudasse. Mas como os gritos não parassem, ela se juntou de toda a coragem que tinha e veio correndo (tentar) me ajudar. Ela, de toalha e botas (!), na porta. Eu, de calcinha e sutiã, em cima da cama no canto oposto, gritando sem parar. No meio, um ratão assustado, que tentava subir nas paredes e corria entre as camas, ensurdecido com os gritos.

A explicação viria depois: ela confundiu meus gritos de “Tem um rato aqui dentro” com “Tem um homem aqui dentro”. Com as associações feitas depois da noite do ladrão, não é de se espantar.

Com a porta, aberta, pulei de uma cama para outra e consegui finalmente sair do quarto. Mas como ele saiu de lá? – Outra história...

2 comentários:

MAO // disse...

Ei, você faz um blog e nem conta pra gente?!?!

Te liguei ao meu (ainda não acostumei com o linkei que devia ser com "qu")

E fiquei pensando. Aí nesse fim de mundo não seria melhor se fosse um homem??? (hehe)

Beijos bons

P.S. Tira a verificação de palavras para comentários que isso atrapalha muito os comentaristas.

Ana Paula Nogueira disse...

amiga su, q situação, eu teria desmaiado na mesma hora, odeeeio ratos. concordo com meu amigo Mao, se fosse um homem seria bem melhor, mas putz, se ele fizesse xixi no armário também... fala sério. heheehehe. q bom q fez um blog, agora a gente fica mais próxima apesar de estarmos tão distantes!!!

B
E
I
J
O
S

p.s. quando chegares A-V-I-S-A. =º)