A gosto de quem? Desgosto de quem? Com gosto de quê? Agosto, eu gosto. Desde que seja, claro a meu gosto.
Mas alguns meses tem gosto esquisito. Julho é desses. Foi um mês estranho, com jeito de remédio de febre que a gente só toma para a mãe não brigar. Foi mês com gosto de cama fria e solidão e de perder celular e conexão com a Internet e ficar totalmente incomunicável por dias. Foi mês sem gosto de crônica no blog. Mês de pouco sair e pouco ver. Enfim, um mês sem gosto - até literalmente, já que, assustada com o ponteiro da balança subindo a patamares nunca dantes vistos, comecei a 284ª dieta.
Agosto, por sua vez, tem outro gosto – e dessa vez é um que não rima com palavra ruim.
Pra começar, é gosto de férias – as primeiras em três anos. Gosto de chocolate e refrigerante, que sou moça de muita iniciativa e pouca acabativa e por isso regime nenhum persiste. Gosto de roupa nova coisa nova e gente mais nova ainda, mesmo velha. E – o melhor de todos – gosto de cidades novas.
Então ficou assim: três cidades – ou menos, se o meu dinheiro acabar antes. E desde já, to com gosto de quero-mais e uns desejos de um poder durar para sempre que, infelizmente, vão ficar insatisfeitos.
O avião sai às três da manhã, mas jajá eu volto.
Enquanto isso, aproveite a gosto.
2 comentários:
Divirta-se! Merece e faz bem pra pele. Aliás, agosto só tem uma rima ruim... De resto, sua luminosidade é inspiradora. Vai na boa, Su!
Beijocas.
Julho foi msm um purgante! Tipo, nada aconteceu e algumas coisas ainda desaconteceram (se é q isso é possível...). Acho q foi o mês mais obrigatoriamente improdutivo q eu já tive! Abraços!
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