Presa entre sentimentos conflitantes que ainda não aprendi a compreender, amando e admitindo e, no momento seguinte, me comportando como se não fizesse diferença. Querendo abraçar pra sempre e querendo virar para o outro lado agarrada no meu travesseiro. Viro de costas e ele reclama. O que ele não sabe é que, até cair no sono, olho de rabo de olho para trás toda hora. Sei que ele está ali, mas isso não impede de eu querer me certificar a todo instante.
- Você estava roncando... – ele diz, sorrindo.
O pior é que provavelmente é verdade. Esboço um sorriso sem graça e enrolo para abrir os olhos. Sei que ele passa vários minutos olhando para mim e sorrindo. Talvez fosse mais legal ouvi-lo dizer isso. Mas não precisa uma palavra para eu entender que são olhinhos de amor. E é bem nessa parte que eu desisto de acordar, por mim eu ficava lá pra sempre, fingindo dormir enquanto ele insistia para eu levantar.
Um comentário:
Delícia, delícia, delícia...
Amo você, Su!
Beijocas!
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