segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sono meu.

Presa entre sentimentos conflitantes que ainda não aprendi a compreender, amando e admitindo e, no momento seguinte, me comportando como se não fizesse diferença. Querendo abraçar pra sempre e querendo virar para o outro lado agarrada no meu travesseiro. Viro de costas e ele reclama. O que ele não sabe é que, até cair no sono, olho de rabo de olho para trás toda hora. Sei que ele está ali, mas isso não impede de eu querer me certificar a todo instante.

- Você estava roncando... – ele diz, sorrindo.

O pior é que provavelmente é verdade. Esboço um sorriso sem graça e enrolo para abrir os olhos. Sei que ele passa vários minutos olhando para mim e sorrindo. Talvez fosse mais legal ouvi-lo dizer isso. Mas não precisa uma palavra para eu entender que são olhinhos de amor. E é bem nessa parte que eu desisto de acordar, por mim eu ficava lá pra sempre, fingindo dormir enquanto ele insistia para eu levantar.

Um comentário:

tiaselma.com disse...

Delícia, delícia, delícia...

Amo você, Su!

Beijocas!